A gente faz tanta coisa nessa vida e em alguns momentos acha que não fez nada. Ou a gente não faz nada e acha que fez tudo. Na verdade, eu nem sei o porquê de estar escrevendo este texto. Ele é vazio. Vazio como o que existe dentro de mim nesse momento. Mas, ao mesmo tempo, é cheio. Cheio de quê? Não sei. Só sentindo mesmo- ou não.
Às vezes a gente se sente completo, mas daqui a pouco, numa fração de segundo, esse maldito vazio chega, numa velocidade que dá medo, só sentindo- ou não.
Sair do vazio é estar cheio? Cheio. Eu queria estar cheia. Pelo menos tem volume, tem consistência. E estar vazio? Sim, estar vazio não é nada, não diz nada, não remete a nada. Nada. Nada é tudo e tudo é nada? Só sentindo pra saber- ou não.
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