terça-feira, 29 de setembro de 2009

Percepções de mim mesma.

Eu ainda não alcancei a força da percepção para entender o que se passa em mim mesma. Eu sempre sei o que os outros estão sentindo, como se eu visse suas almas e pensamentos através de um espelho, como se fossem transparências. Contudo, não consigo fazer isso em mim. Apenas sinto, mas quando as pessoas percebem que estou diferente e vêm perguntas, eu simplesmente respondo: não sei. E posso até jurar, não estou mentindo! Não consigo me entender e isso já me trouxe grandes problemas.
Além de não me entender direito, não consigo aceitar certas definições a respeito de meus sentimentos que me colocam.
Engraçado, sempre fui assim, mas só agora isso está me incomodando. Me entender é cada vez mais necessário, mas cada vez menos o consigo fazer. Estou pensando a respeito disso, neste exato momento que estou escrevendo esse texto. Ultimamente tenho pensado demais, como nunca havia feito antes. E confesso, venho perdendo algumas horinhas necessárias de sono por causa disso. Mas, sei que isso é uma fase e quando ela passar vou rir deste texto e de todas as besteiras que ousei pensar. Só não poderei recuperar minhas horas sem dormir, mas isso, de verdade, não é mais importante que toda a minha reflexão a respeito das minhas maiores e melhores agonias.

sábado, 12 de setembro de 2009

Muita coisa,pouco tempo.

Tanta coisa pra fazer,tanta coisa pra viver.
E nem tanto tempo assim.
É a vida.


ps: eu e meus textos sem noção! ignorem :/

sábado, 11 de julho de 2009

Nunca mais...

...é tempo demais.

sábado, 27 de junho de 2009

Para o blog.

Escrever está se tornando uma coisa muito difícil pra mim. E o pior: não consigo entender o por quê disso.Enfim,estou de volta.
Vou começar com uma frase de Mário Qiuntana,escritor o qual já li algumas coisas,mas estou me encantando cada vez que leio mais.

"Há 2 espécies de chatos: os chatos propriamente ditos e ... os amigos, que são os nossos chatos prediletos."

A partir dessa frase,fica a pausa para refelxão: amigos de verdade são sempre legais? Dizem sempre o que queremos ouvir? Só são bonzinhos com a gente?
Definitivamente,amigos de verdade não são aqueles que apenas nos apoiam.Os verdadeiros amigos sabem estar contra nós quando se está com os pensamentos errados.Eles sabem a hora certa de nos dizer a verdade,por mais que doa e seja difícil.Engolem em seco e falam,pois sabem que é para nosso bem.
Hoje estava no ônibus e vi uma frase pichada em um muro: Um amigo falso é igual a ter dois inimigos. Uma verdade que eu até me arriscaria a dizer que é absoluta.É péssimo saber que aquela pessoa que se considera tanto,na verdade,quer te ver pelas costas.E são essas pessoas que nunca nos dirão que estamos errados e que precisamos mudar determinada atitudes. Não adianta nada abrirmos a boca e dizermos que temos muitos amigos,quando na verdade,determinadas pessoas apenas fingem amizade.
Fico muito triste em saber que o ser humano tem esse comportamento de nem sempre dizer o que ser quer,ainda mais a um amigo.Até eu,que estou criticando essa postura da superficialidade da amizade,posso estar agindo com alguém e nem perceber.Muitas vezes,não ser um bom amigo é uma atitude inconsciente e são poucos os que percebem e tenta reverter a situação.
Acho que está na hora de tentarmos ser pessoas melhores e rever os nosso conceitos de amizade e de sinceridade também.


Tenho dito.

sábado, 18 de abril de 2009

Aprendendo com os erros.

Já me disseram isso muitas vezes,mas acho que até um dia desses,eu não tinha aceitado.Disseram-me que errar não é ruim,que aprendemos com os nossos erros e que sempre devemos tirar algo de positivo,de bom.
Uma situação que mostra bem como se aplica esta teoria,aconteceu dia desses com um conhecido meu.Ele estava indo fazer uma prova,num determinado lugar.Ele,antes de sair,conferiu tudo: documentos,foto 3x4,entre outros itens necessários.Tudo certo.
Então,ele segue seu caminho com destino à prova.No meio do caminho,muitas expectativas,até medos.Enfim,eis que ele chega ao recinto.Entra silencioso,apreensivo.Pede informações à uma moça bem vestida na porta da sala e descobre que o dia de sua prova não era aquele,seria ainda na outra semana.Ele sai da sala um tanto decepcionado,mas a sua decepção se transforma em raiva de si mesmo!
Como poderia ter sido tão displicente? Havia conferido tudo,menos a data de seu teste. Tinha saído de sua casa com tantas expectativas,esperanças.Se sentiu burro,irresponsável,um perfeito idiota.Voltou para sua casa,pensando na besteira que havia feito.Chegou em casa e foi log tratar de esquecer do episódio.
Olhando superficialmente a situação,poderíamos dizer que esse descuido foi apenas fruto de irresponsabilidade,o que de fato é verdade.Mas,como eu já falei anteriormente,de tudo,podemos tirar algo bom. E dessa vez,esse conhecido aprendeu que além de se conferir se todos os documentos estão certos,percebeu que também deve fazer uma consulta ao calendário de quando em vez.E pode apostar que ele nunca mais vai esquecer disso,eu garanto.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Divã.

Aos 40 anos, com uma vida tranquila e dois filhos de um casamento feliz, Mercedes (Lília Cabral) não tem do que reclamar. Porém, por algum motivo que nem ela mesma sabe explicar, sente uma grande curiosidade de se consultar com um psicanalista. A terapia, que seria apenas algo banal, faz uma revolução na vida da mulher. Ao se deitar no Divã, ela passa a questionar sua vida, seu casamento e suas escolhas, e passa a ter um comportamento completamente diferente. Grande amiga de Mercedes, Mônica acompanha de perto as mudanças que a psicanálise causa. Antes aceitando tomar uma postura machista frente ao mundo, a paciente passa a questionar sobre suas escolhas, inclusive se permitindo entrar em jogos de sedução com homens além de Gustavo (José Mayer), seu marido. Principalmente depois de ela descobrir que ele a está traindo. Assim, Mercedes vai percebendo que quanto mais ela se analisa e se conhece, mais nota que não era feliz. Dirigido por José Alvarenga Jr., de Os Normais, a comédia Divã é baseada no espetáculo de teatro de mesmo nome, que veio de um livro da gaúcha Martha Medeiros. A peça, que foi vista por mais de 150 mil pessoas, também foi protagonizada por Lília Cabral. Quando o diretor foi assisti-la nos palcos, gostou tanto que foi até o camarim pedir que a atriz conseguisse autorização para que ele transformasse em um filme. Para o roteiro, ele chamou o ator Marcelo Saback, que também cuidou do texto na versão teatral.

Resumo tirado do site : http://msn.guiadasemana.com.br/MSN/film.asp?ID=11&cd_film=2638&cd_city=1
Veja também o trailler do filme no http://www.youtube.com/watch?v=5W_S0QN522E

A temática desse filme me chamou atenção.Como uma pessoa que antes se sentia feliz,bem casada e com uma família estruturada,de repente descobre que tudo vivia não a fazia bem.E tudo isso depois que ela resolveu fazer análise e encarou um Divã. É engraçado como nem tudo que parece realmente é. Às vezes,achamos que está tudo bem,tudo certo,mas na verdade,não é aquilo que queremos,não é aquilo que estamos sentindo.Pelo menos a personagem da Lília Cabral conseguiu ver o que estava acontecendo com ela e resolveu mudar.Quanto ao final da história,só conferindo mesmo,já que o filme só estreia amanhã. Portanto,essa análise é um tanto superficial,tendo em vista que eu ainda não assisti ao filme,mas me encantei com a proposta dele de uma forma genérica.

E você,já enfrentou um Divã?